Meu personagem infantil preferido

 
 

O personagem infantil que escolhi para simbolizar um pouco de mim foi a anti-heroína Mônica. Nossa semelhança é tanto pelas características físicas quanto psicológicas: nós duas temos cabelos pretos, escorridos, somos dentuças, briguentas e, ao mesmo tempo, afetuosas com nossos amigos e amigas. Portanto, temos o paradoxo dos seres humanos. Em nossas histórias, vivemos o cotidiano. Convivemos com a família, com os animais de estimação, com os amigos e amigas, com os amores. Mônica é uma criança, por isso estuda e brinca. Eu sou uma mulher, estudo, brinco, mas também trabalho e assumo as responsabilidades da vida adulta.

 
 

O melhor da infância por Andrea Astigarraga

Na vida adulta, a ludicidade está presente nos agradáveis momentos com os amigos (já que a família mora em outro estado), na conversa franca e alegre, nos passeios à praia, nas noites de balada, nas agradáveis leituras da literatura nacional e internacional, na audição das minhas músicas prediletas e na convivência com o Zezinho (que não é um ursinho de pelúcia igual ao Sansão, mas é um passarinho azul. Minha infância foi muito parecida com a infância de muitas pessoas. Os passeios com a família para lugares com água, sempre foram os meus preferidos: banhos de açude e de rio. E nos dias de chuva, aqueles banhos maravilhosos. Eu gostava de brincar na rua: andar de bicicleta, pega-pega, esconde-esconde. Sentia muito medo de subir em árvores e equilibrar em muros. Também brincava de boneca e casinha com minhas primas. Mas, junto com as memórias alegres, trago em mim a tristeza da separação dos meus pais quando eu tinha entre seis e sete anos de idade. Provavelmente tenha sido este o motivo de meu interesse pelas crianças com a vivência mais vulnerável como no caso de meus estudos sobre crianças em situação de risco. No LUDICE, estou tendo oportunidade de ampliar os estudos sobre infância na perspectiva de relacionar as práticas lúdicas com o processo educativo entre as infâncias existentes em nosso cotidiano. Minhas pesquisas mais recentes estão direcionados à memória sobre infância das universitárias dos cursos graduação e especialização da UEVA, na tentativa de relacionar o resgate da memória nostálgica com a formação dos professores.

 
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Andrea Astigarraga

 
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Andrea Abreu Astigarraga

 
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Graduada em Educação Especial – Hab. Audiocomunicação – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – RS. Especialista em Psicopedagogia – Universidade Fransciscana (UNIFRAN) – Santa Maria – RS. Mestre e doutorada em Educação Brasileira pela UFC. Professora Adjunta do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú - (UEVA).

Monografia de Especialização: Fundamentos Filosóficos e Pedagógicos do Construtivismo. UNIVERSIDADE FRANCISCANA/1993.

Dissertação de Mestrado:Processos Diferenciados de Institucionalização da Infância de Rua em Fortaleza: Projetos "Atleta do Ano 2000" e "Integração da Criança à Sociedade". PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA DA UFC / 1999 (bolsista CAPES).

Tese de Doutorado: Fundamentos da formação artesanal: a concepção dos jovens aprendizes sobre o processo profissionalizante. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA DA UFC / 2006.

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