Meu personagem infantil preferido

 
 

Bela, de A Bela e a Fera. Escolhi a Bela porque ela ama os livros, é sonhadora, determinada, destemida e, principalmente, porque consegue ver a beleza das pessoas para além das aparências. O que me encanta na personagem é a força e a magia do seu amor em resgatar a humanidade e a bondade adormecidas nos corações das pessoas.

 
 

O melhor da infância por Áurea Júlia de Abreu Costa

Lembro com muito carinho da minha infância, das manhãs de domingo em que meu pai sempre me levava para andar de velocípede na praça e depois, quando o sol começava a esquentar, me presenteava com um guaraná antártica, que até hoje, para mim, tem“gostinho de infância”. Lembro-me de meu pai ensinando a mim e ao meu irmão a andar de bicicleta e do dia em que ele tirou as “rodinhas” e eu caí, daí, não esqueço do que ele me disse enquanto me ajudava a levantar: “Dói, mas você sempre tem que levantar”, aprendizado de vida. Gostava muito de passar as férias na casa dos meus avós e dos avós da minha prima, em que passava o tempo a: brincar de “pega-pega”, esconde-esconde, amarelinha, pular corda, pular elástico, brincar de pedras (tentava, mas nunca fui boa de coordenação motora fina), tomar banho de rio, subir no “pé-de-seriguela” e comer essas deliciosas frutinhas, andar a cavalo no final da tarde. Costumava (e adorava) acompanhar o Antônio Jorge (morador da fazenda da minha avó), para colher “oiticica”, ocasião em que eu e meus primos adorávamos ficar derrubando e colhendo as oiticicas junto com ele e, depois, sentar à beira da lagoa e comer rapadura e farinha que ele levava para a “merenda”. Além disso, amava parar um pouco nas férias para ler e ouvir as histórias que minha avó contava. Sempre fui muito imaginativa, diziam que eu vivia “no mundo da lua”, pois gostava muito de ficar horas contemplando as paisagens do sertão e fantasiando sobre as histórias lidas e contadas, sempre imaginando as vidas das pessoas e locais que eram descritos. Gostava muito de música, principalmente, dos discos e músicas do Balão Mágico, para as quais, eu e duas primas mais velhas adorávamos criar coreografias; e para não perder o hábito, sempre me imaginava viajando para o espaço sideral naquele lindo e maravilhoso Balão mágico... Eita, que agora me teletransportei...Coisas de criança, né?!

 
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Áurea Júlia de Abreu Costa

 
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Professora do curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão - Sobral.

Graduada em Psicologia pela UFC / 2002.

Dissertação de Mestrado: “Professora também sente”: Significados e Sentidos sobre a afetividade na prática docente. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DA UFC / 2012.

Tese de Doutorado: Análise das reproduções interpretativas de crianças sobre as relações entre cultura(s) familiar(es) e cultura escolar em contextos sociais de interação entre pares. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA DA UFC (em andamento).

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